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Atividades em Igatu, o que voce pode fazer aqui

A Vila de Igatu fica bem  no centro do Parque Nacional Chapada Diamantina em uma regiao rica de atrativos Naturais no Estado da Bahia no Brasil.

A vila como um todo e fantastica e uma viagem no tempo, pode-se caminhar por trilhas antigas cheias de historia e ruinas de moradias garimpeiras.

Admirar os passaros, as borboletas, os insetos e as plantas do Campo Rupestre ecossistema considerado o mais rico da Chapada como ecodiversidade. As vezes dar de cara com algum animal, mamifero, reptil ou  anfibio.

Escutar a prosa dos antigos garimpeiros nos bares e praças da Vila ou  iniciarse na pratica de rappel ou bolders

Se interessar pela rica historia local visitando o Museo da Vila a ceu aberto ou o Centro Cultural Chic-chic, os ateliers de ceramistas, pintores ou a Galeria de Arte e Memoria.

Visitar o Poço Encantado, tomar banho no Poço Azul no Municipio de Itaete.

Refrescarse nas muitas cachoeiras e poços de agua pura ao redor da Vila.

Conhecer e andar de canoa no Marimbus, o Pantanal da Chapada.

ATIVIDADES:

Trekking (caminhadas)

Mountain bike (pode alugar uma bici ou trazer a sua)

Escalada em rocha ( contate a agencia local www.igatuescalada.com ) A Igatu Escalada Trekking é uma operadora de turismo de natureza e aventura, especializada em atividades de ecoturismo e montanhismo.

Caving (exploraçao de cavernas)

Birdwitching ( observaçao de passaros)

Fotografias ( safari fotografico)

Roteiro historico e cultural

Terno das Almas em Igatu na Pascoa

Ritual Terno das almas-realizado na cidade de Igatu-BA

 

 

 

 

 

 

 

Conheci o ritual “terno das almas” na vila de Igatú- Chapada Diamantina- BA, e fiquei absolutamente encantada com a beleza e poesia manifestada.Com poucos moradores e recortada pela exploração durante o ciclo do diamante, a Vila de Igatú é a possibilidade de um passeio intrigante e envolvente. Com seus casarios de pedras, ela também é conhecida como a Machu Picchu baiana.Para completar a minha surpresa, fiquei sabendo do ritual que é praticado todos os anos, por mulheres, na época da quaresma, com a finalidade de oferecer benditos aos mortos.

Vou reproduzir a explicação que recebi via e-mail de Marcos Zacaríades, artista plástico e criador da galeria Arte e memória. Ele também incentivou a volta do ritual, como conta a seguir:“O terno das almas é uma manifestação que ocorre durante o período da quaresma e trata-se de um ritual realizado pelas mulheres, em sua maioria, que se cobrem com um lençol branco e a noite percorrem as trilhas e becos do povoado para cantarem seus mortos. É utilizado um instrumento percussivo de madeira chamado matraca que tem a função de acordar os mortos para que ouçam os benditos que são cantados. O terno sai às ruas nas segundas, quartas e sextas feiras, fazendo tres estações em locais diversos do povoado.  Alí elas cantam e rezam.
Durante 23 anos o terno das almas tinha desaparecido das manifestações locais, sendo resgatado a partir do ano de 2003 quando propus que ex devotos se reunissem para reativá-lo,caso fosse o desejo daquelas pessoas, o que prontamente aconteceu.”

A vila de Igatú, com sua singularidade, foi uma grata surpresa, que meus olhos e coração registraram como um belo presente, neste PAÍS, que não consigo deixar de admirar e amar.

Gde abraço, em divina amizade.Sonia Guzzi

Muito obrigado Sonia Guzzi por sua colaboraçao no blog www.diamantedachapada.com.br

 

Flora de Igatu

A vegetaçAo da regiao da Vila de Igatu e a conjunçao de diversos eco-sistemas. Os estudiosos botanicos a denominam Campo Rupestre, caracterizada por plantas xerofitas adaptadas a poucas chuvas. Inclusive tem muitas plantas que absorvem umidade pelas folhas. No campo Rupestre encontra-se cactos entre eles o Xique Xique e o mandacaru, orquideas que crescem encima de pedras e com isolaçAo extrema durante o dia e grande amplitude termica. nat e capodan2012 003

 

Nos campos rupestres tambem incontram-se partes sombrias e umidas perto dos corregos e rios com liquenes. No fundo dos cannions onde corre agua o ano todo tem a formaçAo de nome: mata de grotao, com arvores de grande porte. Caminhando pelas trilhas entre as pedras nao e dificil encontrar bromelias e velozias, arbustos pequenos e algumas arvores de porte torto e crecimento lento. Podemos falar que estamos caminhando no meio a um jardim natural entre pedras de beleza cenica e plantas de formas raras e unicas pois sao endemicas. Tem epocas do ano que as velozias florecem em todo o seu esplendor e cores de roxo, lilas ou brancas. Mais sempre tem plantas floridas no Campo Rupestre devido a alta quantidade de diversas plantas que o formam. Prevalece a cor amarela nas flores ao redor da Vila de Igatu. Junto ao verde das folhas e o azul do ceu Temos as cores da Bandeira do Brasil na mesma Natureza! Que beleza! Aproveite para caminhar e conhecer a quantidade e a diversidade dos Campos Rupestres ao redor da Vila de Igatu, na trilha para a Rampa do Caim ou a caminho das cachoeiras e corregos, tambem nas velhas trilhas dos garimpeiros ou na estrada de pedra indo ou vindo de Andarai.

Entrada de Igatu

Sem duvidas a estrada para chegar a Vila de Igatu que nasce na BA 142 e a mais interessante e a que da uma amostra de como e o lugar e de sua historia, visto que percorre diversos garimpos, amontoados de pedras e regos antigos.

primeiras casas de Igatu

primeiras casas de Igatu

A paisagem e deslumbrante, o caminho e tudo feito de pedras com infinidade de curvas, onde podem ser observadas a flora particular dos campos rupestres e as vezes a fauna do lugar.

A pesar que da a impresao de nao chegar nunca a Vila o caminho nao e mais que 7 km e ja no ultimo km a Vila de Igatu aparece no contraforte da Serra do Sincora como um presepio, primeiro se avista a Igreja de Sao Sebastiao e o Cementerio, logo depois a Vila, o casario no meio a vegetaçao esuberante dos quintais  com mangueiras, bananeiras, goiabas, pitanga e outras plantas frutiferas.

Mais proximo do povoado vamos dar de cara com casas costruidas encima de rochas altas e ingremes

Na beira de penhascos.chapada diam2013 012

Ao cruzar o Rio Coisa Boa depois da ponte, entraremos na Vila de Igatu  por uma rua estreita ladeados por muros de pedras e observaremos as primiera duas casas todas feitas de pedras sobre pedras. A primeira impresao e fascinio pelo diferente do lugar e pelo exotico.

A viagem para chegar a Igatu compensa a sua dificultade com a beleza da paisagem-A estrada nace exatamente entre as pontes dos rios Piabas e Coisa Boa na BA 142.

Paralela a estrada de carros tem uma trilha antiga usada pelos garimpeiros e tropeiros em viagem desde a Passagem do rio Paraguassu a te Igatu e continuando para Mucuge. Foi usada por decenios.As mercadorias chegabam e circulabam por esta trilha.

A Trilha vai beirando o rio Coisa Boa  de um lado e a carrozavel beira do outro lado e  cuasi toda calçada de pedras antigas e vai entrar ao Igatu pelo Bairro em ruinas de Luiz dos Santos

Pasa pela porta da Igreja e Ceminterio e chega na praça principal de Igatu.bici a Igatu 004

E uma trilha para caminhar. Subir ou descer de bike. Sem duvidas e uma das trilhas mais bonitas do parque Nacional, no meio da trilha tem banho do rio e cachoeira do rio Coisa Boa. Para os mais curiosos e mediante um guia local pode visitar a cachoeira mais importante do local chamado de California, especial para tomar banho ou fazer escalada ou rappel.

Igatu: conheça a pequena vila ao sul da Chapada Diamantina

VLUU L200  / Samsung L200

No alto da serra, no Coração da Bahia, existe uma pequena vila com casas construídas em tocas de pedras. Lá, as pessoas se encontram na praça para conversar sem pressa e as ruínas contam histórias de garimpeiros e garimpos.

Na vila de Igatu, a vida corre num outro ritmo. É um lugar perfeito para passar ótimos dias numa tranquilidade à beira do rio percorrendo trilhas, desbravando cachoeiras e se aventurando por antigos garimpos. A pequena vila está localizada no sul da Chapada Diamantina e faz parte do município de Andaraí.

Atualmente, o local tem cerca de 400 moradores. Porém, durante o século XIX, no auge da exploração do diamante na região, chegou a ter cerca de nove mil habitantes, sendo a maior cidade da Chapada Diamantina. O diamante acabou e, no início do século XX, a cidade passou por um período muito difícil. Antigos moradores contam que nesta época, não se encontrava nada além de xique-xique (um cacto da região) e candango para se comer.

Na década de 1980, grande parte da Chapada Diamantina virou Parque Nacional e o garimpo foi proibido na região de Igatu. A Vila foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). O turismo, ainda incipiente se comparado com a cidade vizinha de Lençóis, vai se firmando como a principal atividade para os moradores do pequeno vilarejo.

Rios e Cachoeiras. Ao redor da cidade existem várias opções para se refrescar nas horas quentes do dia. Durante o último mês de janeiro, meu lugar preferido para um mergulho rápido foi o Poço da Madalena. Localizado no Rio Coisa Boa, o local está distante cerca de 15 minutos da praça. É grande o suficiente para uma boa prática de natação.

Caminhando um pouco mais, subindo o Rio dos Pombos, outra ótima pedida é as Cadeirinhas ou Cachoeira dos Pombos. Um bom lugar para se banhar, principalmente para as crianças, pois não é muito fundo, e as pedras formam confortáveis poltronas bem embaixo das quedas d’agua. Puro desfrute.

Para caminhadores mais animados, a cachoeira do Califórnia é um passeio imperdível. A queda d’agua fica dentro de um canyon e cai forte e refrescante. São 40 minutos percorrendo o caminho de pedra que leva a Andaraí. O Califórnia foi um dos principias garimpos de Igatu, e por todo o caminho se pode observar ruínas de casas de pedras e canais de água para lavagem do cascalho.

Seguindo por uma trilha que liga Igatu a cidade vizinha de Mucugê, também existe outra linda cachoeira, com dois níveis de queda. É a conhecida Cachoeira do Taramba, para os moradores locais, ou Cachoeira do Vitorino, como aparece no mapa da região. A caminhada dura menos de uma hora.

Um pouco mais distante de Igatu, onde é preciso ir de carro sentido Mucugê por três quilômetros, encontramos a Cachoeira das Três Barras, dos Cristais e a Cachoeira da Fenda. Passeio para um dia cheio. São cerca de duas horas de caminhada (somente ida) até as Três Barras, com 40 metros de queda d’agua, e mais uma hora até as cachoeiras dos Cristais, com 60 metros de queda e da Fenda com 30 metros. Difícil é saber qual a mais bonita. O passeio é recomendado para quem está em boa forma. 

A Cachoeira da Rosinha e da Favela estão localizadas no rio Piabas. São duas horas de caminhada até atingir o leito do rio. Aqui vale a pena ir cedo para passar o dia aproveitando os excelentes poços para o banho de rio as lajes de pedras para banhos de sol. Durante todo o curso do rio as formações rochosas são impressionantes.

 Texto Francis Moreno e foto de Bere Ramos

Agencia Especializada em Trekking e Escalada em Igatu

Devido ao tipo de formaçoes rochoças a Escalada livre e boulders vem se manifestando como o esporte mais significativo em IgatuIgatu vem se especializando em turismo historico-cultural, bem como no turismo de natureza e aventura impulsinado especialmente pela pratica do trekking e da escalada, vocaçoes naturais do lugar.

A Igatu Escalada Trekking e uma agencia de turismo de natureza e aventura, especializada em atividades de montanha. Nossos roteiros sao preparados por experientes especialistas em turismo, montanhismo e meio ambiente, a fim de oferecermos passeios exclusivos e de qualidade.

Nosso objetivo e aproximar as pessoa a natureza oferecendo segurança,  informaçoes consistentes, serviços de minimo impacto ambiental e momentos inesqueciveis.

Prezamos pelo bem estar e satisfaçao de nossos clientes.Nossos equipamentos sao certificados. Nossos profissionais sao qualificados e especializados.

Sejam Bem vindos a Igatu, Chapada Diamantina.

www.igatuescalada.com

Vanessa e Rafael

Historia de Xique Xique de Igatu

 

Exploradores, aventureiros e garimpeiros vindos do sul subindo pela Serra do Espinhaço em busca de terras,Ouro e diamantes entram na Bahia e acham diamantes no rio Cumbuca em 1844 e acabam criando a Vila de Santa Isabel do Paraguassu hoje Mucuge na Chapada Diamantina. Inicia assim a corrida a procura de riquezas specialmente ouro e diamantes na nossa regiao. Chegam mais pessoas especialmente de Minas  das cidades de Grao Mogol,Serro frio e Tijuco ( atual Diamantina) Tambem  do litoral digase Reconcavo e Salvador. Os senhores vem trazendo os seus escravos e capangos na cobiça de riquezas rapidas. Assim fundam Xique Xique hoje conhecida como Igatu de Andarai lugar onde acharam muita quantidade de diamantes e agua para lavar o cascalho e boa agua para fundar um povoado.

Do significado do nome nao se tem certeza, pode ser que ja naqueles dias se conhecia por esse nome um cacto muito abundante na regiao.

A agua abundante era elemento fundamental para lavar o cascalho e para a vida do dia dia, alem de refugios naturais nas pedras o que deu lugar as primieras casas da depois chamada Xique Xique. Assim foi se formando um Arraial com os primiero poseiros, escravos e capangas. Nas locas e tocas foram vivendo os primeiros garimpeiros, adicionavam uma parede rustica na frente para mais reparo, e dormiam no chao ou encima de camas rusticas feitas de pao, fogao de lenha e lampiao era tudo o que tinha como conforto os mais aventajados, outros muitos dormiam so protegidos pelas pedras diretamente no garimpo para nao perder de vista o seu lugar ou a posiCao na jazida. A comida era trazida pelos tropeiros ao lombo de mulas e assim foram se formando as trilhas que uniam Mucuge, Xique Xique,  Passagem de Andarai, Vale do Paty e mais tarde Lencois. Ao redor desta trilha principal foi se creando o povoado de Xique Xique com suas ruas calçadas de pedras e casas feitas com os materiais que achavam a mao especialemte pedras. O comercio començou a crecer na medida que aumentava a populaçAo e assim nasceram as lojas. Aqui se vendia de tudo, tinha delegacia, correio, luz eletrica gerada pelo rio Coisa Boa, casa de lapidaçAo, cartorio, infinidade de bares, padaria, armarinhos,

Assim foram chegando comerciantes de diamantes, prostitutas, ladroes, e na epoca aurea dizem que chegou a ter 9000 pessoas fixas no lugar. Com o passar do tempo a paisagem foi modificada totalmente A exploraçao de uma area definida como boa para garimpar inclui a limpeza do local geralmente com o fogo queimando a area assim se mata  ou expulsa animais peçonhentos como cobras, escorpioes e lacraias

Em geral o trabalho consiste na procura de tal cascalho para depois lavar este com agua  ajudados com uma batea de madeira e achar os tal cobiçados diamantes. Assim vai se producindo uma erosao provocada pelo homem que lenta mais continuamente despeja as areias, terras e materia organica nos corregos e rios onde a agua despeja nas partes mais planas nos vales rio abaixo. Este acumulo de material legero pode ser observado nos aredores da cidade de Andarai, no rio Paraguassu e no Rio Santo Antonio e nos alagados chamados de Marimbus.

A extraçao diamantifera durou um seculo desde a metade do sec 19 a te a metade do sec 20 durante o periodo formose uma vila prospera e grande toda costruida pedra sobre pedra a final o verdadeiro material abundante no local Foram calçadas as ruas mesmo nao tendo carros para circular, nem estradas para chegar ou ir embora. Nao existiam estradas que ligasem a Chapada com a Capital Salvador o com o Reconcavo. Mais as pessoas tinham riqueza e queriam viver como na cidade grande, andava se bem vestido especialemente nos dias de festa, tinha piano em muitas casas, tinha uma filarmonica  e loza estrangeira nas casas. O acceso era a lombo de mula ou cavalo. Do Reconcavo a forma mais rapida para chegar era subindo o Rio Paraguassu ate os rapidos da Vila de itaete e de ahi a pe ou sobre animais ate chegar nas serras da Chapada. As trilhas eram infestadas de ladroes e animais selvagens como onças e cobras o que rendia uma viagem perigosa e interminavel Assim muitas pessoas nao saiam da Vila ou nao abandonavam os garimpos.

No auge da cidade de Xique Xique tinha luz gerada por um pequenho usina no rio Coisa Boa e um telefone so um para emergencias e nas maos de um “coronel” aqui funcionaram 3 cinemas em diferentes epocas.

A Igreja foi costruida por doaçao de um garimpeiro que achou uma pedra de consideravel valor e dos esforços da comunidade tambem pedra sobre pedra Era muito concorrida todos os dias e as familias enterravam seus seres queridos costruindo bellisimas tumulos finamente decorados com estatuas e ornamentos. As festividades religiosaseram celebradas com fervor, especialemtne o padroeiro Sao Sebastiao

As brigas eram constantes e o delegado seguramente teria muito trabalho Existe uma rua com nome bem sugestivo rua da forca. A cobiça pelo poder dos melhores garimpos era intensa. Tinha prostibulos, tinha muito comercio, inclusive entalhadores de diamantes que depois comercializabam com os diamantarios que vinham de Minas e do Reconcavo.

Toda a paisagem ao redor da Vila foi alterada, todo mesmo foi mexido, tudo o que podia ser mudado de lugar foi mudado, excavando com metodos manuais, foram cavadas fendas enormes e profundas na procura do cascalho diamantifero, foram furadas enormes buracos nas montanhas, feitas obras de ingenieria para levar agua dos rios a te os garimpos, pontes, bicas, canais, barragens, muros de contençao, muros divisorios de terrenos e garimpos, casas precarias por todos os cantos, bairros enteiros com ruas e corrais para os animais podem ser vistos e reconhecidos por alicerces abandonados a te hoje, resultado de anos e anos de trabalhos por tantas pessoas foi o  afloramento de rochas enormes, amontoados de pedras, rios e corregos erosionados. Os tropeiros e comerciantes foram  criando uma trilha em sentido sur-norte no contraforte este da Serra do Sincora que partindo de Mucuge passa por Xique Xique, passagem de Andarai para atravessar o rio paraguassu, Andarai, lencois e por Barro Branco a te Afranio Peixoto com as deviaçoes para Vale do paty e Capao e no sentido este a ligaçAo com o porto de itaete Traziam por estas trilhas a comida para estas populaçoes garimpeias especialmente desde o paty e o vale do capao e do Baixao hoje vezinho de ibicoara. Destes vales fertis e ingremes, do centro da Serra proveiam de arroz, feijao, cafe, farinha, bananas, laranjas e carne de porco e charque alem de acucar, galinhas, tabaco de corda, aipim e nhame, andu gilo etc.

A principios do sec xx toma valor o carbonato, pedra diamantifera de escaso valor como joia visto que nao e trasparente e sem brilho mais como bom diamante muito duro usada como broca para furar Sendo exportada principalmente para Inglaterra para ser usada na costrucao do metro de Londres, o canal do panama, o canal do Suez entre outros.

A decadencia començou mais ou menos em 1940 devido a dificultade para achar pedras de valor e o aumento da concorrencia das jazidas descobertas em Sudafrica A vila comencou a ser abandonada pois os garimpeiros migraram para outras regioes especialmente Sao Paulo onde començAva o crecimento  industrial e economico e tinha necesidade de mao de obra forte e barata. os poucos garimpeiros e familias que restaram foram se juntando nas casas abandonadas do centro perto da Igreja e da praçA do mercado e comercio As casas e bairros abandonados foram sistematicamente saqueados e vendidas suas portas, janelas, telhas, madeiras e moveis para outras cidades da regiao como Nova Redençao ou Andarai.

Assim pouco a pouco a Vila començou a ruir e o garimpo a expirar. Nos anos 70 encontra a menos de 100 moradores vivendo da extraçAo das sempre vivas, flores dos Campos gerais que eram muito procurados e bem pagos por comerciantes paulistas e exportadores que vinham a Xique Xique a comercializar estas flores.

A te que isto tambem acabou um pouco pela extraçAo desenfreada e tambem pela criaçao do Parna Chapada diamantina no ano 1985 e os controis efetuados pelo Ibama A raiz da CriaçAo do Parque as atividades relativas ao turismo redescubriram a cidade e sua historia. As primeiras pousadas començAram a atrair os primeiros turistas. A primeira foi a Pouusada Diamantina de Marcelo landim e as Pedras de Igatu fundada por Ulisses Doria e Vania Bicalho no ano 93 no velho casarao do Coronel.

Igatu chegou e sobreviveu a te hoje porque foi costruido pedra sobre pedra e pode gabarse de ser a unica vila toda de pedras do Brasil. A pesar de Xique Xique ter fornecido tanta riqueza em diamantes a miseria e a fome cuasi jogam no esquecimento um pedacnho de historia da Bahia e do Brasil