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Nova recepçao do Art HOTEL Cristal de Igatu

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Foi inaugurada recentemente a nova Recepçao do Art Hotel Cristal de Igatu.
Objeto de recuperaçAo de um imovel antigo e tombado do Centro Historico de Igatu. O que ja foi vivenda de um alfaiate que confeccionava ternos para a populaçAo garimpeira no seculo passado. Na casa que servia a comercio e residencia funcionavam 4 maquinas de costurar. Com o declinio da produçao diamantifera o comercio de Igatu foi fechando as portas e as casas sendo abandonadas. A partir do ano 1985 e a criaçAo do Parque Nacional Chapada Diamantina o povoado de Xique Xique atual Vila de Igatu de Andarai vem retomando seu antigo esplendor agora com a chegada de empreendedores para desenvolver o turismo. O Art Hotel Cristal com 12 suites equipadas, um jardim bonito cheio de flores e passaros agora inaugura uma ampla Recepcao. Salao que serve tambem para exposiCoes de Artistas plasticos e tambem como sala de reunioes, congressos e encontros. 20171230_143736

Cachoeiras cheias com as chuvas de verao

herculano2 As primeiras chuvas na Chapada Diamantina geralmente sao no mes de novembro, mais tardar no mes de dezembro.
Na Vila de Igatu tivemos umas chuvinhas nesses meses mais foram locais e nao deram muita agua nos rios e cachoeiras. Deram um alivio nas plantas que ficaram verdes. Em outros municipios como Lençois, Palmeiras e Ibicoara a realidade foi bem diferente e a seca se alastrou ate janeiro o que provocou muitos incendios com as consequencias indesejadas para a Natureza e o Turismo. No mes de janeiro a zona de convergencia tropical se instalou em grande parte da regiao nordeste provocando grande quantidade de chuvas. Os rios e cachoeiras estao cheios e a Natureza e os turistas agradecem.

Igatu: conheça a pequena vila localizada no sul da Chapada Diamantina

Igatu: conheça a pequena vila localizada no sul da Chapada DiAMANTINA — BAHIA–BRASIL

Igreja de São Sebastião

Igreja de São Sebastião

No alto da serra, no Coração da Bahia, existe uma pequena vila com casas construídas em tocas de pedras. Lá, as pessoas se encontram na praça para conversar sem pressa e as ruínas contam histórias de garimpeiros e garimpos.

Na vila de Igatu, a vida corre num outro ritmo. É um lugar perfeito para passar ótimos dias numa tranquilidade à beira do rio percorrendo trilhas, desbravando cachoeiras e se aventurando por antigos garimpos. A pequena vila está localizada no sul da Chapada Diamantina e faz parte do município de Andaraí.

Atualmente, o local tem cerca de 400 moradores. Porém, durante o século XIX, no auge da exploração do diamante na região, chegou a ter cerca de nove mil habitantes, sendo a maior cidade da Chapada Diamantina. O diamante acabou e, no início do século XX, a cidade passou por um período muito difícil. Antigos moradores contam que nesta época, não se encontrava nada além de xique-xique (um cacto da região) e candango para se comer.

Na década de 1980, grande parte da Chapada Diamantina virou Parque Nacional e o garimpo foi proibido na região de Igatu. A Vila foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). O turismo, ainda incipiente se comparado com a cidade vizinha de Lençóis, vai se firmando como a principal atividade para os moradores do pequeno vilarejo.

Rios e Cachoeiras. Ao redor da cidade existem várias opções para se refrescar nas horas quentes do dia. Durante o último mês de janeiro, meu lugar preferido para um mergulho rápido foi o Poço da Madalena. Localizado no Rio Coisa Boa, o local está distante cerca de 15 minutos da praça. É grande o suficiente para uma boa prática de natação.

Caminhando um pouco mais, subindo o Rio dos Pombos, outra ótima pedida é as Cadeirinhas ou Cachoeira dos Pombos. Um bom lugar para se banhar, principalmente para as crianças, pois não é muito fundo, e as pedras formam confortáveis poltronas bem embaixo das quedas d’agua. Puro desfrute.

Para caminhadores mais animados, a cachoeira do Califórnia é um passeio imperdível. A queda d’agua fica dentro de um canyon e cai forte e refrescante. São 40 minutos percorrendo o caminho de pedra que leva a Andaraí. O Califórnia foi um dos principias garimpos de Igatu, e por todo o caminho se pode observar ruínas de casas de pedras e canais de água para lavagem do cascalho.

Seguindo por uma trilha que liga Igatu a cidade vizinha de Mucugê, também existe outra linda cachoeira, com dois níveis de queda. É a conhecida Cachoeira do Taramba, para os moradores locais, ou Cachoeira do Vitorino, como aparece no mapa da região. A caminhada dura menos de uma hora.

Um pouco mais distante de Igatu, onde é preciso ir de carro sentido Mucugê por três quilômetros, encontramos a Cachoeira das Três Barras, dos Cristais e a Cachoeira da Fenda. Passeio para um dia cheio. São cerca de duas horas de caminhada (somente ida) até as Três Barras, com 40 metros de queda d’agua, e mais uma hora até as cachoeiras dos Cristais, com 60 metros de queda e da Fenda com 30 metros. Difícil é saber qual a mais bonita. O passeio é recomendado para quem está em boa forma. 

A Cachoeira da Rosinha e da Favela estão localizadas no rio Piabas. São duas horas de caminhada até atingir o leito do rio. Aqui vale a pena ir cedo para passar o dia aproveitando os excelentes poços para o banho de rio as lajes de pedras para banhos de sol. Durante todo o curso do rio as formações rochosas são impressionantes.

Texto francis Moreno foto de Bere Ramosfoto de Bere Ramosfoto de Bere Ramos

 

Incendios na chapada Diamantina atingem Andarai e Palmeiras

Os municipios de Andarai e Palmeiras sofrem com incendios esta semana. Um incêndio atinge a serra do Vale do Capão, na Chapada Diamantina. Há informações de que o fogo tenha começado por volta das 10 horas, do domingo 06, na serra do Candombá, próximo ao morro do Gavião, e já se estende por cerca de 60 mil metros quadrados, sentido localidade do Bomba. Brigadistas da Associação de Condutores e Visitantes do Vale do Capão (ACVVC) estão no local na tentativa de combater as chamas.

Jean Conde, integrante da ACVVC e da equipe de brigadistas voluntários, explicou que o fogo começou dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina e que os brigadistas conseguiram conter a expansão das chamas para dentro da área preservada. No entanto, ele explica que o fogo se alastra pela serra, subindo o morro, o que dificulta o acesso dos brigadistas. “Lá a área é perigosa, não tem como chegar perto”, diz.

No municipio de Andarai, perto de nosso Igatu, as chamas atingem o Rio Piabas e a pesar das chuvas de ontem nao foi controlado. Trabalham no local as brigadas antincendio de Andarai e igatu.

 

 

 

Programa Terradagente cap 1-27/7 -Proximo sabado fala de Igatu nao percam!

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Uma expedição de 15 dias pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia. Ao lado de um povo acolhedor, a equipe do Terra da Gente deste sábado (27/07) leva os telespectadores até cavernas, cachoeiras, lugares fantásticos, cheios de magia, aventura, beleza e história. E com detalhes que só o Terra da Gente consegue mostrar. A aventura é pela região Sul da Chapada. O desafio começa a pé, com uma caminhada até a Cachoeira do Buracão. Depois, segue de bicicleta. Os repórteres do programa atravessam cidades, exploram estradas e trilhas, e registram os belos cenários sob vários ângulos. Como recompensa, conhecem o Poço Azul e o Poço Encantado, cavernas onde fenômenos da natureza intrigam e encantam os visitantes. O programa deste sábado ainda tem uma receita de Godó de Camarão, direto da Chapada Diamantina.

TG 767 – Chapada Diamantina

Quando os coronéis ditavam as regras

Uma viagem de 1.800 quilômetros, daquelas para nunca mais esquecer. Cortando o Estado de Minas Gerais, do Sul ao Norte, a equipe do TG cruza belos cenários, passando pelo Rio São Francisco, o famoso Velho Chico. Mas o destino estava além da divisa entre Minas e Bahia. Um paraíso encravado em um dos Estados mais charmosos do País, rodeado por montanhas das mais diversas formas e tamanhos. No centro do território baiano fica a Chapada Diamantina. São 700 mil km² de área. Em 1985, uma porção de 152 mil hectares foi delimitada e assim nasceu o Parque Nacional da Chapada Diamantina, que abrange seis municípios.

A equipe chega à noite ao primeiro ponto de parada: a pequena cidade de Mucugê. Na entrada da cidade, dezenas de estruturas iluminadas chamam a atenção. Só quando se chega mais perto é que dá para entender: trata-se de um cemitério na rocha. Subindo pelas encostas, túmulos e mausoléus. Como o solo onde originalmente foi construído o primeiro cemitério é muito úmido, a opção foi elevar as estruturas. Lugar sombrio, mas que não deixa de ser um ponto turístico, com muitas visitas.

Um novo dia chega e é aniversário da pequena cidade. Às cinco da manhã os moradores de Mucugê são despertados por fogos de artifício e pela filarmônica 23 de Dezembro, que dita o ritmo da alvorada. O município nasceu em 1844, quando o agricultor Cazuza do Prado descobriu a primeira pedra preciosa e deu início a um ciclo de 150 anos em busca dos diamantes da região.

A charmosa Mucugê, com prédios em estilo neoclássico do século 19, já chegou a ter 40 mil habitantes no auge do garimpo. Hoje são 13 mil. Gente como seu Tácio Medrado Mattos, filho do coronel Horácio de Mattos, um dos mais importantes líderes políticos da Chapada Diamantina, que ajudou a escrever a história do lugar. Era ele quem ditava as regras, a lei. O coronel conseguiu vencer a maior batalha de todas ao conseguir desarmar o sertão. Fez com que todos do interior entregassem as armas. Mas assim que conquista a pacificação, foi traído. Terminou preso e, assim que conseguiu ser libertado, foi assassinado em Salvador, com dois tiros pelas costas.

Mas o legado dele permanece vivo. Tudo o que os brasileiros desfrutam hoje foi conquistado, às vezes por personagens que muitos desconhecem. A quem acredite que se atualmente se pode caminhar tranquilo e admirar a Chapada Diamantina é por que alguém, um dia, lutou por isso. Lutou por toda essa liberdade. Gente da Chapada, dos tempos dos coronéis.

Cachoeira do Buracão

Amanhece e a equipe do TG chega à estrada que liga Mucugê a Ibicoara. É hora de conhecer os lugares mais belos ao Sul do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Subidas e descidas imensas. A cada curva surgem montanhas e vales. O objetivo é chegar até a Cachoeira do Buracão, uma das mais impressionantes desta região.

O caminho até lá reserva surpresas. Ainda de carro, é preciso cruzar montanhas. E cada uma delas, com seus formatos únicos, chamam a atenção. Nas estradas de terra, cidades, vilarejos e rios. Depois é preciso seguir a pé. É preciso ter vontade e coragem para atravessar por uma trilha estreita em meio à vegetação típica de Cerrado. Longa caminhada que só passa rápido graças ao famoso Terra, guia do grupo. Bem humorado, faz a caminhada ser mais leve.

De repente a paisagem muda. É preciso encarar ainda mais desafios. Enfrentar a “escalaminhada”, uma mistura de escalada com caminhada que exige um pouco de habilidade para pisar e segurar no lugar certo. Poucos metros separam o grupo da cachoeira. Quase 4 horas depois, a visão do paraíso tão desejado. A Cachoeira do Buracão ganhou esse nome por conta da queda de 100 metros. O formato das rochas, a perfeição dos detalhes, a cortina de fumaça. Tudo é encantador. Mergulhar, por sua vez, é um pouco assustador. Mas depois de tanto esforço para chegar ao lugar, a equipe decide tomar um banho. O lugar emana uma energia impressionante. Ideal para recarregar as baterias.

Melhor voltar logo. Uma tarefa que se torna fácil, só para ter a chance de ver a queda de um outro ângulo. Na beira do abismo dá para se ter uma outra dimensão da força da cachoeira, do espetáculo que a natureza é capaz de proporcionar. E assim, com sacrifício, é mais fácil entender que na chapada dos diamantes a água é o que, na maioria das vezes, garante o espetáculo.

Aventura sob duas rodas

O meio de transporte para a próxima aventura é uma bicicleta. Sim. Por mais impossível que possa parecer, a equipe do TG vai andar de bike pelas montanhas, vales e trilhas desse paraíso baiano. Dois requisitos básicos: um mínimo de preparo físico e muita disposição. Já são mais de seis da manhã quando o grupo deixa Mucugê sem destino certo. O desejo é um só: vontade de pedalar. Uma subida aqui, mais uma a frente. Desgaste que compensa pelas paisagens. É hora de descer uma das muitas serras. Algo impressionante acontece quando se está de bicicleta. São 10 quilômetros de asfalto, até que começa a estrada de terra. A paisagem se revela e a sensação de liberdade é indescritível.

Chega a hora de encarar outro desafio, de arrepiar. A trilha de pedras, construída por escravos por volta de 1900, é agora a pista dos aventureiros. È uma das mais eletrizantes da Chapada Diamantina. Descer uma montanha, em meio à vegetação, onde perder a concentração pode ser arriscado. A margem de erro é zero, afinal o penhasco está ali, ao lado. Um descuido é extremamente perigoso. Um passeio assustador para quem experimenta pela primeira vez.

O chão, liso de pedra, exige habilidade e destreza. Os pequenos e estreitos caminhos escondidos atrás da vegetação são descobertos a cada pedalada. No espaço reduzido, só um ciclista. E não dá para dividir a ladeira. Adrenalina, emoção, medo, euforia. Uma avalanche de sensações invade o corpo. Tudo passa pelos pensamentos enquanto se despenca montanha abaixo sobre duas rodas. Nos trechos mais velozes os tombos são inevitáveis. Mas ninguém quer ser vencido pela montanha. Levanta, bate a poeira, e segue o trecho desbravando o lugar. São 5 quilômetros de pura emoção até a calmaria na chegada ao primeiro destino, Igatú. Um vilarejo de rochas que sobreviveu ao tempo e hoje é a história viva do garimpo que um dia enriqueceu toda essa região da Chapada Diamantina.

Uma parada para conhecer uma espécie de museu natural, mais rústico possível, sem teto, sem cercas. Dos tempos do garimpo sobrou pouca coisa para se ver. Peças usadas pelos garimpeiros estão ali como se ninguém tivesse mexido até hoje.

De volta à trilha de bike, o grupo deixa a pequena Igatú e segue rumo a outro paraíso. As ladeiras agora são mais largas, mas nem por isso menos perigosas. Quem desafia esse lugar precisa ter em mente o respeito aos limites. Dezenas de quilômetros depois, chegamos. Mas pensa que acabou? É preciso atravessar o rio, carregando a bicicleta. E depois subir mais e mais, a pé. O destino? O Poço Azul.

Na chegada dá para ver que todo o esforço valeu a pena. Desgaste físico e alguns tombos depois, o grupo fica diante de uma obra de arte da natureza. Uma caverna com um lago, iluminada apenas pela luz do sol. Impossível resistir a um mergulho. Lá embaixo um azul que preenche cada canto, cada centímetro do poço.

Mas é preciso deixar o Poço Azul e seus encantos. E hora também de abandonar as magrelas de lado. De carro o grupo chega ao município de Itaitê, no Leste da Chapada Diamantina. Agora é vez de conhecer uma das mais belas cavernas da região. São 325 degraus de descida. Não demora e chega-se diante à entrada principal do salão. Mais descida. Desta vez na escuridão quase total e por entre fendas na rocha. Assim que a equipe chega é abençoada com o início do espetáculo. O poço com 61 metros de profundidade é iluminado em instantes, quando o sol incide na posição exata por uma fenda na rocha de calcário. Diante de tanta beleza, difícil é entender o que está lá embaixo. O que é água, o que é o fundo da caverna, o que é reflexo.

Do lado esquerdo, por ilusão de ótica, aparece o que seria uma entrada iluminada. Na verdade, o reflexo do topo da caverna. O olho humano capta primeiro a luz azul, produzida pela refração na superfície da água. Por isso essa cor única. O feixe penetra e ilumina todo o lugar, descoberto em 1940 por um fazendeiro local. Hoje é proibido nadar ali, pois o fenômeno só se mostra por completo com a lâmina d’água formando um espelho. No fundo do poço rochas e troncos de árvores. Quem visita o Poço Encantado jamais se esquece. É preciso conhecer para tentar entender. É um lugar de contemplação, de silêncio, de uma energia incrível. Se há magia no lugar, só mesmo visitando para saber. Certo é que no Parque Nacional da Chapada Diamantina tudo é encantado. Seja mergulhando, pedalando ou simplesmente observando, se percebe que esse pedaço da Bahia é mesmo iluminado de forma inesquecível.

O programa Terra da Gente é exibido pelas seguintes emissoras: EPTV (Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e Varginha-MG); TV Diário (Mogi das Cruzes, SP); TV Centro América (Cuiabá, MT); TV Centro América Sul (Rondonópolis, MT); TV Centro América Norte (Sinop, MT); TV Terra (Tangará da Serra, MT); TV Morena (Campo Grande, MS); TV Sul América (Ponta Porã, MS); TV Cidade Branca (Corumbá, MS); TV Grande Rio (Petrolina, PE); TV Asa Branca (Caruaru, PE) e TV Tapajós (Santarém, PA). Sobre dias e horários, consultar a programação da emissora local. O Terra da Gente é exibido também para todo o Brasil, aos domingos, às 7h, via antena parabólica (o canal Superstation da Globo) e para 116 países dos 5 continentes pelo Canal Internacional da Globo.

Fauna de Igatu

Ao redor das casas da Vila de Igatu nos jardins e fundos das casas, os antigos garimpeiros e moradores plantaram uma infinidade de frutiferas. Tem mangas, bananas, limao, uva, jabuticabas, jacas, pinhas, cafe, Goiabas, araças, pitangas. Isto atrae os passaros e tambem morcegos e marsupiais.O canto de tantos passaros junto ao canto dos galos sao bem caracteristicos das manhas igatuenses.A observaçao de passaros e uma atividade a ser explorada visto a alta diversidade e a quantidade.Nas trilhas voce avistara passaros facilmente de todo tipo e tamanho. Tem beijaflores especialmente o gravatinha vermelha, o  sofre, o ventivi e o sabia.

A pesar de anos e anos de caça indiscriminada na Area da Chapada Diamantina, hoje pode-se encontrar diversos animais silvestres andando livremente.

Caminhando silenciosamente pelas trilhas voce pode avistar o moco ( kerodon rupestris) tomando sol encima das pedras.

De noite o rabudo, o sarue,( gamba) um marsupial que gosta de frutas se avicina ao povoado.

Ja crucei com onça pintada que atravesou na frente do meu carro e com muita agilidade deu tres pulos e sumiu no canto da estrada. Ja vi muitos tatus, teius, veados.

Tem cobra sim, e muita e de todos os tipos, tem que andar com cuidado e atencao. Tem a jararaca, a cainana, a cascavel, a coral e outras como a jiboia. E  embaixo das pedras pode se dar de cara com escorpiao e aranhas. Nas regioes mais afastadas e vecinho ao rio Piabas, se avistamos veados de pequenho porte, pode se achar  tatu bola, queixada, micos o saguis

Infelizmente a fauna foi foi muito dizemada pelos garimpeiros e a te hoje a caça e uma pratica muito difusa Sendo usada variadas formas para caçAr desde a espingarda, as armas caseiras e as arapucas para prender vivos ou matar os animais geralmente para comer.

Reflexao:

Segundo Ruy Funch no livro um guia para a Chapada diamantina: A caça nao e necessariamente incompativel com a preservaçAo da vida selvagem quando e feita de maneira racional. Inclusive, sem a presença de predadores naturais, cabe ao homem regular as populaçoes de animais selvagens atravex da caça controlada. Mas a caça predatoria, aliada aos incendios que os caçadores costumam tocar na serra, certamente tem que ser eliminado. Caso contrarioa populaçao animal nunca mais se recuperara.